domingo, 7 de dezembro de 2014

Do título: Sperafique-se!

Sperafique-se: imperativo do inventado verbo speraficar.
O porquê do título: um sobrenome.
  • O som
  • A forma
Num mural de aniversariantes do mês: dia tal, João sei lá quem Sperafico. Leio: espera, fico. E fico lá, parada, lendo mentalmente o sobrenome (de novo e de novo). Anoto em um papel. 
Eu faço isso, ás vezes: mudar a lógica das palavras.
O som:
Chamo-me Léia. Mas, preste o ouvido a inventar: Lé, ia. Aonde a Lé ia? Ou a fulana Cleusa. Cle usa. Usa o quê? Ah, isso deve ser mania de estudante traumatizado com o tal de objeto direto. Quem? Ou, o quê? Assim pergunta-se ao verbo. E a resposta será o objeto direto...  aprendi na sétima série. E na oitava e no ensino médio. Só poderia virar mania.
A forma:
Desmembre as palavras e dê corpo a novos desenhos com elas. Cadastro: cada astro. Associação: associa a ação. Beneficente: ben eficiente! Ou tulipa amarela: tu, Lipa... amar ela? Meio língua de índio ou coisa de gente esquizofrênica. Mas é um passatempo divertido. (Ou necessário, em filas de banco)Aliás, passa tempo, passa! Paz: há tem? Pô...
Coisa boba.
Sperafique-se nomeia, para mim, a expressão de um chamamento, de um convite. Espera, fica um pouco com as palavras. Divirta-se! Os sinônimos pouco usados que permitem uma  aparente fala inteligente, as palavras grandes, as estrangeiras abrasileiradas, as de vocabulário específico de uma determinada profissão e as regionais.... todas servem. Até o silêncio serve-se das mais belas palavras.

2 comentários:

  1. Oi, jovem.

    Eu nunca deixei uma mensagem muito pessoal aqui, embora sempre tenha tido vontade. Eu achava que não seria pertinente e depois a vida me levou para outros caminhos, mas essa é uma história que você já conhece. Porém hoje resolvi escrever aqui. E decidi também escrever de forma anônima, embora você saiba de quem se trata.

    Eu sempre gostei dos seus escritos. Acompanho seu blog desde 2011, quando te conheci. Li cada post e me entristeci quando você apagou todos. Ali perdi as poucas linhas de texto que ainda me faziam sentir ligado a você. Também fiquei feliz quando você retomou o blog! Cada publicação me alegrava, me ligava novamente a você.

    Mas essa ligação era ilusória. Minha admiração por ti não era saciada apenas pela leitura. Eu queria conversa, diálogo, presença. Coisas que tive mas que perdi, coisas das quais desisti.

    Eu te amei esse tempo todo. E hoje te amo mais que nunca. Ontem foi dia dos namorados, então te deixo essa mensagem. Sempre quis transformar essa data em uma comemoração para nós.

    Não sei quando você verá esse comentário. Caso ache-o inapropriado para este espaço, apague-o. Não ficarei ressentido. Só precisava fazer algo que há muito tempo devia ter feito: vir neste blog e gritar "LÉIA, EU TE AMO". Feito isso, posso viver mais feliz!

    De seu eterno admirador não tão secreto.

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